INCENTIVO E A RESPOSTA À ALGUMA PROVOCAÇÃO
Para saber
criticar requer indubitavelmente saber escrever, ler e falar, e nenhum desses
elementos se sobrepõe a outro. Mas, isso não é suficiente, pois, é preciso
saber selecionar os signos e combiná-los para lhes atribuir um sentido ao texto.
Sendo assim, não por “bel-prazer” que incentivamos as pessoas a estudarem nas
prestigiadas universidades do mundo, não obstante, é por necessidade que o país
nos designa. Ainda, escrevia há muito tempo mirando para o mesmo objetivo de que
a organização de uma ideia coesa à construção do bem-estar dos guineenses é sem
dúbia a mais complexa, mas esta complexidade não deve maneira nenhuma fazer
desaparecer a esperança de que somos capazes de alcançar os dias profusos de
coisas necessárias à sobrevivência do povo guineense. E, não podemos ficar
resignado com o nível escolar que temos na Guiné-Bissau, por isso, entendemos
que é urgente incrementar um plano de reconstrução das universidades públicas
no país. Assim, poderemos ter novos alunos, em especial, o Santos Gomes, que
precisa obviamente tirar um curso superior, assim podendo aprimorar a sua forma
de selecionar as ideias, de escrever, de criticar, etc. Porquanto, se reconhece
alguma falha na organização de suas ideias. Isso se compreende, logo, nos primeiros
versos de sua mensagem em questão, assim discorre: “Coisa inédita no país, a
política tem sido pôr causa a boa funcionamento de arrecadação de receitas
públicas”. Quiçá, se te
perguntar se há alguma falha no que tange à organização textual saberia me
responder? Sim ou não? Se for sim, me subscreva. Se for não, me questione sobre
o erro que negrito. Pois, me coloco sob
a linha transversal de todos os partidos políticos guineenses, sabendo tudo o
que ocorre, entretanto, rejeitando a calúnia sobre algumas personalidades do
meu país. Ainda, acredito que cada um dos governantes guineenses está a dar o
seu máximo para a reconstrução da República da Guiné-Bissau. Nisso, que parte a
crítica de algum leitor da política guineense “mal-preparado”, porque, lhe
chega à cabeça a ideia de que a Guiné-Bissau tem muita riqueza -muitos recursos
naturais – areia pesada de varela, bauxite, pescada, etc., muito dinheiro. E,
pergunto-te: é partir desses recursos naturais que a Guiné-Bissau consegue
angariar fundo para o pagamento dos seus funcionários públicos (sem a pretensão
de especificar o salário e nem tão pouco à atenção de categorizar esses
funcionários)? Será que você quer me dizer que o mecanismo usado pela
Guiné-Bissau para angariar fundo ao pagamento dos seus funcionários públicos se
baseia apenas nos impostos que são comprados e pagos direta ou indiretamente
pelas pessoas, ou, não? Fale doutra maneira, porque este não me convence. O
dinheiro do estado guineense é um tesouro público que uma ou mais pessoas não
colocam nos seus bolsos, uma vez que, este dinheiro não passa de mãos em mãos,
mas, sim, mediante os cheques bancários submetidos a um processo legal e aceitável.
A partir deste descumprimento que se pode falar do desvio do tesouro público,
contudo, não havendo nenhum ato desse tipo em evidência, por isso, há que se
renunciar da calúnia que põe em causa a boa imagem do país. Reitero que as suas
escritas, de modo geral, trazem à tona a sua má-preparação crítica e política,
porquanto se contunda há algumas exigências no que tange à nobreza da área de
estudo em questão. A primeira entre tantas outras, é a escrita correta, e outra
não mais importante do que anteposta é a seleção de ideias e a combinação dos
signos para lhes atribuir um sentido ao texto, além disso, vislumbra-se outra
exigência da crítica que é a forma e conteúdo, esta inseparável uma da outra,
vice-versa. Pois, se deve, além de mais, saber sobre a forma e conteúdo a
discorrer, ter um domínio sobre a forma e conteúdo que se quer discorrer, saber
conceituar a cada tópico, por exemplo: “arrecadação de receitas públicas; taxas
alfandegárias”, etc... E a superação de todos
esses tipos de obstáculos daí que poderia se expor ao público internauta sobre as
suas leituras sociológicas, sociais, culturais, políticas, econômicas e
científicas. E, como não tem tido
esta preparação antes, por isso, considero esta sua mensagem uma mera calúnia
sobre algumas personalidades públicas guineenses. Pois bem, saliento que para
ser um bom crítico e o bom político é necessário ter um curso superior, não é suficiente.
Além disso, é preciso ter uma vocação sobre o tratamento das questões
políticas, na medida em que, na política não se extrapola alguns elementos tais
como: o diálogo franco, debate, contradição, discrepância, cumprimento à lei,
inovação da lei, disputa ao poder, exigência de cumprimento da lei, proposto de
novo plano orçamental ... Sendo assim, se não tiver um curso superior e não
souber ler e nem tão pouco souber
escrever, mas, se sabe apenas falar, será que isso seria uma condição
necessária para ser um bom crítico e bom político? Não canso de reiterar
que o estudo deveria ser para nós um remédio soberano contra os desgostos da
vida, e não havendo nenhum desgosto de que uma hora de leitura que não tenhamos
consolado. Porquanto, é partir dos estudos constante e investigações devotadas
que podemos encontrar um caminho viável para a resolução dos problemas da
República da Guiné-Bissau. Pois, na República da Guiné-Bissau nos encontramos
num impasse político, porque os jovens do meu tempo apoiam e promovem os
políticos incompetentes e mal preparados. Estes últimos que causam a
turbulência no país. O conhecimento que se têm sobre os perfis dos políticos
guineenses “mal preparados” é enorme, mas, continuam a incentivá-los
disseminando a má preparação política desses políticos adiando o
desenvolvimento sustentável da República da Guiné-Bissau. Até é possível
pincelar as atitudes de alguns acadêmicos mal preparados também do meu tempo,
estes tendem-se a fazer a interpretação errada das leis da República da
Guiné-Bissau, visando ajudar alguns partidos políticos, em especial, aos seus
representantes individuais nas suas proliferações políticas. Enfim, a visão,
aqui, exposta não é apenas uma réplica a Santos Gomes, mas, sim, uma
recomendação a dar aos potenciais corretores de atitudes dos governantes
guineenses, alertando-lhes à observância escrupulosa aos rudimentos necessários
às críticas e ao escólio político que respeite todos preceitos interpretativos:
sociais, culturais, políticos, sociológicos, econômicos e científicos.
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