Eusébio Djú (Bijimita, Guiné-Bissau, 12 de maio de 1988), filho de Onputo Cá, agricultor, e de Indjinde Nanque, empregada doméstica, cresceu em uma família dedicada ao cultivo de arroz e à criação de animais, atividades que representavam a base econômica e a tradição mantida por seus pais. Iniciou sua educação formal aos 11 anos, em Bijimita, e, posteriormente, mudou-se para Quinhamel, onde passou a residir com sua tia e continuou seus estudos. Primeiramente matriculou-se na Escola Secundária Regional Domingos Brito dos Santos, sendo transferido um ano depois para a Escola Católica São Carlos Lwanga, onde concluiu o ensino primário. Durante esse período, destacou-se ao ser selecionado como secretário estudantil, evidenciando suas habilidades de liderança. Ao concluir o ensino fundamental, ingressou no Centro de Formação Juvenil (CFJ), onde deu início ao ensino secundário (ou médio). Sua atuação na instituição deixou uma impressão positiva entre professores e colegas, con...
Caros irmãos e irmãs, Saúdo a todos e desejo que esta reunião se revele proveitosa e inspiradora. Este é um momento singular em nossas vidas, no qual temos a oportunidade de compartilhar experiências políticas e outras perspectivas, além de tomar uma posição clara em relação à nossa adesão ao movimento que, em um futuro próximo, se consolidará como uma base sólida do nosso histórico Partido, o PAIGC. Minha esperança é que, ao final deste encontro, todos se sintam realizados, especialmente no que diz respeito à capacidade de se posicionarem, tanto como acadêmicos quanto como políticos, para contribuir com a transformação estrutural da República da Guiné-Bissau. Acredito que esta seja a aspiração de todos os guineenses conscientes dos problemas sociais que afligem nosso país. A condição de indigência que vivenciamos em Guiné-Bissau tornou-se insustentável, assim como a mediocridade política e intelectual que tem marcado a liderança presidencial nos últimos anos. A inadimplência dos nosso...
Quando alguns de meus discentes, por vezes, dirigem críticas à minha prática de enveredar por temas de natureza política, em vez de limitar-me estritamente ao campo de minha especialização, devo admitir que seus argumentos não são destituídos de razão. Todavia, convido-os a dedicar atenção cuidadosa à explanação que ora se segue. A seu requerimento, permitam-me iniciar sugerindo que se abstenham de emitir julgamentos depreciativos acerca daqueles que, embora dotados de eloquência na oratória, enfrentam dificuldades no exercício da articulação escrita. Com efeito, falar e escrever constituem competências autônomas, cujas naturezas se mostram intrinsecamente distintas. Não é raro que um indivíduo exímio na arte da fala demonstre limitada proficiência na construção textual. É, pois, indispensável reconhecer que a aptidão para a escrita não se apresenta como uma derivação obrigatória da fluência oral. Nesse sentido, impõe-se aos educadores a necessidade de compreenderem o seu papel enquant...
Comentários
Postar um comentário